Movimentos sociais e populares são coagidos em Curitiba
Invasão da guarda municipal na UPE e violência da PM no Largo da Ordem marcam o início da semana
A criminalização de movimentos sociais e populares é cada vez mais evidente na cidade de Curitiba. Na última segunda-feira, a guarda municipal invadiu a sede da União Paranaense dos estudantes sem nenhuma autorização. Segundo Tainá Reis, secretária geral da UPE, cinco guardas entraram no casarão sem nenhuma autorização. Os estudantes resistiram e os guardas se dirigiram para frente da Cinemateca, onde ficaram de prontidão por horas. "Essa é a forma como a prefeitura tem tratado os movimentos sociais e artísticos, com truculência", afirma Tainá. Vereadores e deputados se dirigiram ao local para tratar do assunto da posse do casarão, o qual é alvo de discordâncias entre a prefeitura e o governo do estado.
No dia anterior, no domingo, a Polícia Militar atacou milhares de pessoas que estavam no Largo da Ordem após a apresentação do bloco de carnaval Garibaldis e Sacis. Diversas pessoas foram feridas com balas de borracha, cassetetes e sprays de pimenta. Na segunda-feira, cerca de 200 pessoas se reuniram em uma manifestação para promover a paz e alegria. Segundo Itaércio Rocha, vocalista do Garibaldis e Sacis, essa é a melhor fora para protestar contra a atitude da PM "Policial também é gente, mas eu acho que tem uma maneira do poder lidar com as questões, que todos nós estamos tendo que aprender a lidar com isso", pondera .
Durante o manifesto, os feridos foram orientados a fazer o boletim de ocorrência e o exame de corpo de delito, para então levar os documentos na Gaeco, para que se investigue os policiais agressores. Marcelo Cruz conta como foi o dia seguinte para o Garibaldis. O grupo anunciou que sairá às ruas no próximo domingo. O último fim de semana antes do carnaval costuma ser o mais animado, quando acontece o dia de invertido. Mulheres se vestem de homens e homens de mulheres. Neste ano, a ideia é que todos vão de branco e levem flores para serem distribuídas.
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No dia anterior, no domingo, a Polícia Militar atacou milhares de pessoas que estavam no Largo da Ordem após a apresentação do bloco de carnaval Garibaldis e Sacis. Diversas pessoas foram feridas com balas de borracha, cassetetes e sprays de pimenta. Na segunda-feira, cerca de 200 pessoas se reuniram em uma manifestação para promover a paz e alegria. Segundo Itaércio Rocha, vocalista do Garibaldis e Sacis, essa é a melhor fora para protestar contra a atitude da PM "Policial também é gente, mas eu acho que tem uma maneira do poder lidar com as questões, que todos nós estamos tendo que aprender a lidar com isso", pondera .
Durante o manifesto, os feridos foram orientados a fazer o boletim de ocorrência e o exame de corpo de delito, para então levar os documentos na Gaeco, para que se investigue os policiais agressores. Marcelo Cruz conta como foi o dia seguinte para o Garibaldis. O grupo anunciou que sairá às ruas no próximo domingo. O último fim de semana antes do carnaval costuma ser o mais animado, quando acontece o dia de invertido. Mulheres se vestem de homens e homens de mulheres. Neste ano, a ideia é que todos vão de branco e levem flores para serem distribuídas.
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