sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

ATO PÚBLICO NO CALÇADÃO DE CORNÉLIO PROCÓPIO

App-Sindicato NS Cornélio Procópio

 

Nesta quinta-feira, 09/02, os/as educadores/as do Núcleo Sindical da APP-Sindicato de Cornélio Procópio, se encontraram no calçadão de Cornélio Procópio e realizaram uma grande concentração no intuito de debater com a sociedade e exigir do governo do estado do Paraná o cumprimento da Lei do Piso que prevê a implantação de um terço de hora-atividade na jornada de trabalho dos/as professores/as. A adesão ao movimento pelos educadores do NS-Cornélio Procópio foi bastante significativa, atingindo 100% de participação da categoria em muitos municípios.
O ATO NO CALÇADÃO

Um número considerável de profissionais da educação esteve presente no Ato Público realizado na região central da cidade de Cornélio.
Durante a atividade, a Presidenta da APP-Sindicato de Cornélio Procópio, Profª. Sidineiva Gonçalves de Lima, falou aos presentes deixando bem clara a posição da categoria: a defesa da implementação imediata da hora-atividade de 33,33%.
A Presidenta em seu discurso também ressaltou a necessidade de uma grande e urgente ação em defesa da saúde para os/as trabalhadores/as da educação, como a melhoria do SAS, a aplicação de 10% do PIB para a educação já em 2012, que significa mais qualidade à educação, implementação da correção do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN de 22,22%) e melhorias na carreira dos/as funcionários/as.
Nos discursos proferidos no Ato público destacou-se também, em forma de cobrança incisiva, qual será/seria a prioridade para o governador Beto Richa e para o vice-governador e secretário de educação Flávio Arns – É a educação ou a propaganda? É educação ou os comissionados? – , como bem apontado no material de divulgação da APP-Sindicato, que ressaltamos abaixo:
Investimento – E, além do imperativo legal, a implantação de 1/3 de hora-atividade aos professores, que trará benefícios imediatos ao magistério e aos estudantes, não vai representar um ônus significativo para o Estado. A ampliação dos atuais 20% para 33,3% de hora-atividade representaria uma despesa extra de cerca de R$ 23 milhões por mês, beneficiando 70 mil professores. Para se ter uma ideia, o valor a ser gasto este ano com publicidade pelo governo deve ser de R$ 143 milhões, enquanto que o gasto estimado com cargos comissionado deve chegar a R$ 200 milhões. Cabe agora a este governo mostrar que a educação é uma prioridade de fato.                        

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